Gu na cozinha preparando algum quitute com o pai, lê na receita que serão necessárias duas colheres de sopa de algum ingrediente. Ele vai até o armário e volta com duas colheres nas mãos… Rs.
Com o Facebook alguns pensamentos de Gui e Gu se perderam. Hoje veio uma lembrança de 2014.
Diante do discurso “tem que estudar”, Gu, inconsolável, conclui : “Mãe, a vida não é boa, a vida é ruim, a gente estuda, estuda, estuda; depois trabalha, trabalha, trabalha; depois morre… e nunca mais vê quem a gente ama… – aos prantos – a vida não é boa, mãe!
Minha pequetita está falando bastante, ainda incompreensível em muitas frases, mas encantadoramente linda e engraçada! Capricha na letra T, coloca em quase todas!
Titoto – biscoito
Teita – deita
Gaaná – guaraná
Pepa pid – Peppa pig
Iz sissi – fiz xixi (avisa sempre depois de já estar patinando no xixi…)
Utau – Gustavo
Iéé – Guilherme
Tiia mão da bota – tira a mão da boca
Tá suo – tá sujo
Uz – luz
Titidu – vestido
Tiuá – celular
Baiapiina – bailarina
Tetetô – ventilador
Neném é neném mesmo. Bebê é bebê também. São as palavras que ela mais gosta… Vê neném em tudo!
(escrevi em novembro de 2015, quando ela tinha dois e dois meses. Impressionante, como em apenas oito meses, ela fala tudo quase que perfeitamente!)
Minha pequena acabou de completar dois aninhos, é engraçada que só! Elabora várias
estratégias para burlar momentos indesejados e a hora de dormir é um deles… Deito com ela e fecho os olhos, ela faz o mesmo. Depois de um tempo, vai se afastando bem devagarzinho, quando olho ela já está com metade do corpo fora cama! Ajeito ela e de volta à cama, disfarça novamente… Apoia o cotovelo no travesseiro e fica quietinha aguardando o melhor momento para a fuga…
Tem horas que apronta, se escondendo para rabiscar o corpo todo com canetinha, lambuzar-se de hipogloss ou desempacotar todos os lenços umedecidos e quando chego, a danadinha fecha os olhos e fica paradinha como se estivesse escondida só por não estar me olhando…
Minha pequena não é mole, não. Bagunceira que só! Não fala ainda, preguiça, talvez – fala o nome dela, papai, mamãe e um dialeto desconhecido, bate um tremendo papo, como se entendêssemos tudo.
Pega minha mão e põe no meu peito quando quer mamar. Puxa minha perna e tenta me escalar quando quer colo. Pega minha mão e me leva pro canto que quer, senta e me convida a sentar para brincar. Nesses dias de muito calor, ela me leva até o tanque, aponta para ele e espera que entenda o recado…rs. Não tem suportado camisas e não suporta calçados… haja distração pra ela esquecer que está calçada e deixar o pé em paz.
Tem um sorriso maravilhoso, apaixonante. Já sabe dar beijos estalados e quando quer nos agradar, nos enche de beijinhos…
Descabelada, quase sempre, não deixa nada no cabelo, na maioria das vezes arranca os enfeites, laços, faixas, presilhas… só a maria-chiquinha não é desfeita, porque aperto bem.
Não para quieta, quer ficar andando pela casa toda o tempo todo, e acompanhada…
Vendo o noticiário sobre um assalto à mão armada: o bandido intercepta um motoqueiro numa avenida e rouba sua moto. Um policial assiste o ocorrido e atira no bandido que vai ferido pro hospital.
Gui, indignado: “Pra que isso? Ele já tinha levado a moto, não feriu ninguém…”
Gu, irado: “Ah! Eu se visse um bandido correndo atirava pra matar!”
O pai, tentando amenizar: “Que isso filho, às vezes as pessoas se arrependem dos seus erros…” e sem terminar a frase, Gu já interrompe e diz: “Pai, é melhor matar um do que esse um matar mil!”
Resolvi escrever sobre minha internação na Amiu de Jacarepaguá pensando na pouca informação que consegui na internet e as que consegui, em sua maioria foram superficiais porque, infelizmente, a maternidade não tem um site. Eu tentei buscar o máximo de informações possíveis durante a gravidez, pois me internaria neste hospital.
Começo dizendo a nota: 3,5 de um total de 5.
A recepção é boa, nos atenderam bem. O hospital em geral, é limpo, os corredores são estreitos, quartos pequenos, mas com espaços muito bem organizados. Não fui à enfermaria, mas ouvi dizer que é espaçosa e tem uma grossa cortina dividindo os leitos, o que dá maior privacidade.
No banheiro do quarto onde fiquei, a cortina do box não ia até o chão, o que causava uma tremenda molhadeira a cada banho; isso foi muito incômodo, pois depois do banho tínhamos que solicitar alguém da limpeza para secar o banheiro.
Num momento importante, precisamos de alguém da limpeza e a pessoa demorou um bocado – talvez por causa da demanda, porque todas as serventes limparam e/ou secaram tudo direitinho.
O colchão da cama era meio desconfortável para quem tinha acabado de passar por um cirurgia e estava sem mobilidade no corpo, tendo que ficar muito tempo na mesma posição. Meu quadril doía um pouco às vezes e quando perguntei sobre a possibilidade de trocar o colchão, nada feito. Porém, a altura do colchão deve ser padrão hospital, pois já estive em hospitais em que percebi o mesmo problema. Ainda tem o agravante que são os colchões gastos, ficam mais finos e desconfortáveis principalmente para os/as pesadinhos/as, que era o meu caso.
E o controle da cama estava com mau contato. Depois descobrimos um “macete” e ele funcionou bem.
Acompanhante paga a comida, almoço e jantar, café da manhã é por conta do hospital. O valor era de R$ 13 por refeição, nada barato para uma comida de hospital…
Contudo, para o paciente a comida era ótima – eu achei! Bem temperadinha, saborosa.
E as refeições chegavam no quarto no horário certinho.
Também gostei do café da manhã, não tinha fruta, mas tinha pão, biscoito, torrada, geléia, manteiga, um tipo de requeijão, café, leite e iogurte.
As técnicas de enfermagem foram, quase todas, super atenciosas e pacientes, não tenho o que reclamar delas.
Sobre a equipe médica do hospital não posso emitir opinião, pois minha médica e sua equipe, não são fixas do hospital e não tive contato com nenhum médico de plantão.
No geral, a maternidade é muito boa porque possui um bom centro cirúrgico e UTI neo-natal, que é um diferencial.
Um ponto legal também é que antes de internar-se, a interessada pode ir lá conhecer as dependências do hospital e tirar suas conclusões.
Recomendo.